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SUGESTÃO DE ITINERÁRIO

A REGUA é um excelente destino para a observação da natureza e aves. Temos um grande número de aves registradas aqui, se comparados a outro local da Mata Atlântica. A maioria dos visitantes que vem à Reserva permanece próximo à nossa sede e área comum, com acesso a algumas trilhas, como a Trilha Amarela, Marrom e Roxa/São José. Sendo assim, é possível visitar a REGUA durante o dia e percorrer estas três trilhas, que são sinalizadas em todo o seu trajeto, sem a necessidade da condução de um guia. O passeio na Trilha dos Alagados é gratuito durante a semana e finais de semana. Porém, deve-se checar a disponibilidade aos finais de semana. 

Alagados/Trilha Amarela

Terreno: Ambiente alagado tipo “wetlands” e floresta secundária restaurada

Cor da Sinalização: Amarela (a cada 50 metros)

Ponto de partida: Ao lado da sede

Dificuldade: Fácil - A trilha é plana e larga. Forma lama após a chuva

Comprimento: 2.8 quilômetros (Circular)

Duração: De 1 à 2 horas

Altitude: 35 - 50 metros

O que é bom levar: Água potável, chapéu, protetor solar e binóculo. 

Acesso: Durante todo o dia para visitantes e 24 horas para os hóspedes da pousada.

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Alagados da REGUA - © REGUA
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Também é possível fazer a Trilha da Cachoeira da REGUA, local afastado da sede da REGUA, mas que pode ser acessado de carro até o início da trilha, pagando-se uma taxa de R$ 150,00 ao guia que irá acompanhar o grupo. Uma vez que os carros são deixados no começo da trilha, o visitante anda por 3km dentro da mata até alcançar a cachoeira. Esta trilha pode ser feita durante a semana e aos finais de semana, e o valor pode ser dividido entre um grupo de até 10 pessoas. O agendamento é imprescindível, pois se trata de uma área intangível do PETP destinada à visitação controlada e pesquisa. Manter a trilha saudável, respeitando sua capacidade de carga é essencial para manter o equilíbrio da floresta e proteção de grandes mamíferos que habitam esta área, como os muriquis, pumas e antas, além de toda a fauna e flora associada. Roupas e calçados apropriados para a trilha devem ser usados, além do uso de garrafinha d’água.

O ponto de encontro é na sede da REGUA e a tolerância de espera do guia é de 30 minutos!

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Alagados da REGUA - © REGUA
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Abrigo da Amanda com vista para os alagados -
© REGUA

Trilha Marrom

Terreno: Área restaurada, com uma floresta secundária se regenerando naturalmente e alguns córregos pelo caminho.

Cor da sinalização: Marrom (a cada 50 metros)

Ponto de partida: Ao lado da sede da REGUA

Dificuldade: Fácil - A trilha se estreita em alguns lugares. Forma lama após a chuva.

Comprimento: 2.5 quilômetros. A trilha é linear e termina na placa 1400km dos alagados (Trilha amarela).

Duração: 1 - 2.5 horas.

Altitude: 35 - 50 metros

O que é bom levar: Água potável, chapéu, protetor solar, repelente de insetos e binóculo. 

Acesso: Durante todo o dia para visitantes e 24 horas para os hóspedes da pousada.

Os Alagados da REGUA são uma das nossas histórias de conservação de sucesso. A área era composta por espécies de florestas paludosas (Plantas dependentes de solo encharcado e grande volume de água), contando com Samambaias, trepadeiras, bromélias e orquídeas. Entretanto, durante os anos de 1980, o pântano foi drenado e as plantas removidas para dar espaço para trabalhos agropecuários, como pastos com gados e campos agrícolas. 

 

Em 2005, a REGUA começou a criar um novo pântano no local, convertendo os campos em um mosaico de lagos, canais, canaviais, gramas molhadas e árvores próprias para o terreno.

Desde então, a área testemunhou um enorme aumento de biodiversidade.

 

Mais de 220 espécies de aves foram catalogadas no pântano (que leva o nome de “Alagados”). Os alagados também são um excelente lugar para observar os pássaros voando durante o fim da manhã. Os répteis, como o endêmico Jacaré-do-papo-amarelo, retornaram naturalmente para a área junto com mamíferos, como capivaras, pacas, lontras, guaxins e predadores, como as onças. É recomendável visitas durante a manhã, com o horário de partida sugerido sendo às 07:00, durante a manhã, e 14:30, durante à tarde.

Os alagados estão situados em uma baixa altitude e possuem um clima quente e úmido. É recomendável trazer consigo água potável, algum tipo de chapéu e protetor solar para evitar possíveis problemas como desidratação e exposição ao sol.

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Trilha marrom - © REGUA
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Em 2004, a REGUA começou a restauração da área próxima da pousada, utilizando árvores nativas. Esta trilha passa através dessas áreas, que estão sendo colonizadas por uma gama de vida selvagem.

Assim que as árvores cresceram e a jovem floresta começou a ficar mais densa, as espécies de aves de campo aberto como o tico-tico do campo e  começaram a dar lugar para espécies mais acostumadas com florestas. 

 

Se recomenda fazer estas visitas durante a manhã, com o horário de partida sugerido sendo às 07:00. A trilha está situada em uma baixa altitude e possui um clima quente e úmido. É recomendável trazer consigo água potável, algum tipo de chapéu e protetor solar para evitar possíveis problemas como desidratação e exposição ao sol.

Uma de nossas torres, a torre São José, fica a uma curta distância dessa trilha e vale a pena visitar, pois a vista proporciona uma ótima vista do vale do Guapiaçu.

Área restaurada ao redor da trilha marrom -
© Josh Shaw
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Cachoeira da REGUA - © REGUA

Trilha da Cachoeira/Trilha Verde

Terreno: Floresta secundária restaurada

Cor da sinalização: Verde (a cada 50 metros)

Ponto de partida: Casa de pesquisa

Dificuldade: Fácil - A trilha é plana e larga. Forma lama após a chuva.

Comprimento: 2.5 Quilômetros (Linear)

Duração: de 4 a 5 horas 

Altitude: Entre 170 a 600 metros.

O que levar: Água potável, sapatos apropriados, lanche, chapéu, protetor solar, repelente de insetos, binóculo e capa de chuva. 

Acesso: Com agendamento e guia para visitantes e aberto para os hóspedes da pousada, também com guia. Recomenda-se começar esta trilha bem cedo, pois é uma distância considerável.

Esta trilha deslumbrante, relativamente fácil, passa por uma já consolidada floresta restaurada até uma floresta nativa úmida explorada e que abriga uma linda cachoeira em seu interior. Nós recomendamos um dia inteiro reservado a esta trilha, para que seja possível avistar o maior número de aves possível. Fique atento com as rochas ao redor da cachoeira, elas são extremamente escorregadias.

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Cachoeira da REGUA - © Vitor Marigo
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Floresta nativa no percurso da trilha vermelha - 
© REGUA

Trilha Vermelha

Terreno: Floresta Nativa

Cor da sinalização: Vermelha

Ponto de partida: Casa da pesquisa

Dificuldade: Difícil

Comprimento: 8 Quilômetros

Duração: 7 horas

Altitude: 990 metros

O que é bom levar: Água potável, sapatos apropriados, lanche, chapéu, protetor solar, repelente de insetos, binóculo e capa de chuva. 

Acesso: Com agendamento e guia para visitantes e aberto para os hóspedes da pousada. Recomenda-se começar esta trilha bem cedo, pois é bastante longa.

Esta trilha fantástica passa através de uma floresta nativa e o cenário é estonteante. A trilha é longa e bastante estreita em alguns pontos. Ela varia entre 400 a 990 metros de altura. A grande abundância de aves e a chance de encontrar os muriquis fazem o esforço ser altamente recompensador.

 

Para esse percurso é necessário sair bem cedo e um dia inteiro de caminhada. 

O transporte para a entrada da trilha e o almoço estão incluídos no preço de acomodação, entretanto, um guia da reserva deverá acompanhar o hóspede ou grupo.

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Topo da montanha da trilha vermelha - © REGUA
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Trilha para a casa Anibal - © REGUA

Casa Anibal/4x4

Terreno: Floresta úmida restaurada

Cor da sinalização: Sem sinalização

Ponto de partida: Quebra-pau

Dificuldade: Média

Comprimento

Altitude: 350m

Duração: Uma manhã inteira.

Horário da partida: Flexível (Sugerimos às 07:00)

Duração: De 2 a 4 horas

O que levar: Binóculos, câmera, protetor solar, chapéu, repelente de inseto, água potável, botas de caminhada resistentes e uma jaqueta a prova d’agua.

Acesso: Deixar o carro na estrada, no local conhecido como Quebra-pau, e começar o trajeto.

A trilha passa por uma área alagada e uma jovem floresta, uma área restaurada em 2010. A trilha começa a ficar inclinada e o acesso por carro só pode ser feito por caminhonete tracionada, do tipo 4x4. Na parte superior, existe uma floresta bem estabelecida e o final do trajeto é a antiga ruína da casa do Aníbal, a uma atitude de 352 metros.

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Josh e Hugo percorrendo a trilha 4x4 - © REGUA
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Trilhas

Aqui na REGUA nós possuímos uma extensa rede de trilhas que conseguem nos levar para as as partes mais bem preservadas da Mata Atlântica, passando pelas planícies restauradas dos alagados até rios e cachoeiras que até pouco anos atrás estavam intocados. Todas as nossas trilhas oferecem magníficas oportunidades de Birdwatching (Observação de aves) bem como a possibilidade de avistamento de mamíferos, borboletas, sapos, répteis, orquídeas, bromélias, helicônias e muitas outras espécies de árvores.

 

Nossas trilhas turísticas mais utilizadas são muito bem sinalizadas com placas coloridas a cada 50 metros e passam por manutenção regularmente. Existem dois pontos de partida principais para as trilhas, um no grande mapa que fica ao lado da sede da REGUA e o outro na casa de pesquisa ao extremo norte da reserva. Os hóspedes da pousada recebem transporte gratuito para todas as entradas das trilhas.

Cachoeira da REGUA - © Vitor Marigo

A partir da doação do casal Kate e Peter Tobias, orquidófilos que visitaram a REGUA com alguns membros da OrquidaRio, começamos a construir em 2019, o que viria a ser o Jardim da Mata Atlântica, na sede da REGUA. Estrutura metálica, telas, pedras e troncos de árvores foram os principais materiais utilizados para dar forma a este novo espaço, que foi idealizado e concretizado para servir como uma ferramenta de educação ambiental, apresentando um pequeno mostruário da diversidade de epífitas encontradas nas áreas melhor preservadas da REGUA, aos visitantes. Quando entramos na pandemia do novo corona virus (começo do ano 2020), Raquel Locke, vice-presidente da REGUA, junto aos guarda-parques Rildo da Rosa, Messias Gomes e Matheus Cardoso começaram a fazer o "resgate" de epífitas (orquídeas e bromélias) encontradas no chão das trilhas, após chuvas pesadas que resultaram na queda tanto de galhos, assim como de árvores centenárias cobertas com essas plantas.

 

Bromélias e orquídeas utilizam outras plantas maiores apenas como suporte, sem que ocorra parasitismo. As plantas epifitas retiram os nutrientes diretamente da umidade atmosférica. As plantas epífitas possuem um relevante papel ecológico nas florestas, fornecendo diversos recursos tais como alimento e abrigo para diferentes grupos de animais.

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Jardim da Mata Atlântica - © REGUA
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