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CIÊNCIA CIDADÃ

Mesmo não sendo uma tarefa tão simples, compartilhar observações na plataforma Inaturalist permite pôr em prática a ciência cidadã e a troca de conhecimento dentro de uma comunidade curiosa e disposta a identificar diferentes espécies pelo mundo. Esse processo permite que os especialistas, os amantes de algum grupo de animais ou plantas, curiosos e apaixonados pelo mundo natural possam trocar ‘figurinhas’.  Na REGUA, já tivemos dois bioblitz em que pudemos registrar mais de 1500 observações de espécies de fauna e flora, e mesmo que esses Bioblitz tenham terminado, ainda contamos com o “REGUA Biodiversity Celebration” que já chegou a 10.000 observações

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A ideia é que todos que tenham fotografado alguma espécie de fauna ou flora na REGUA possam contribuir com um maior número de observações fazendo o ‘upload’ de fotos, mesmo elas sendo mais antigas. Podemos citar algumas áreas interessantes da REGUA, como o “Valdenor” no Estreito, área de transição composta por ambientes restaurados e florestas secundárias; a trilha verde e o “Fragmento”, onde há um antigo remanescente de floresta em bom estado de conservação; e também o Vecchi, distante 15 km da REGUA, composto por áreas abertas, que proporcionam uma boa observação da biodiversidade local.  

Quer contribuir para conseguirmos alcançar esse resultado? 

Entre no https://www.inaturalist.org/projects/regua-biodiversity-celebration e adicione a sua observação!

Bioblitz na REGUA  - © REGUA

Após muitos anos recebendo investigadores e voluntários de todo o mundo, a reputação da REGUA continua a crescer. Muitas pessoas têm visitado a reserva ao longo dos anos para ajudar e contribuir com as suas competências, esta atividade chave de longa data tem atraído o American Earthwatch Institute. Com uma proposta para examinar o ecossistema local e a restauração da Mata Atlântica, o Dr. Manoel Muanis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desenvolveu um programa para atrair voluntários de conservação e pró-ativos da Earthwatch.

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Aranha encontrada durante o Bioblitz  - © REGUA
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O plano do Dr. Manoel inclui a utilização de armadilhas fotográficas para registrar o movimento de mamíferos em diferentes fases da Área restaurada da REGUA e comparar isto com a mata nativa. O objetivo é comparar as populações destes animais em ambos os tipos de floresta, para compreender se os benefícios líquidos nos serviços e funções do ecossistema são comparáveis. Isto é explicado mais detalhadamente no site da Earthwatch https://earthwatch.org/Expeditions/Wildlife-and-Reforestation-in-Brazil

 

"Os mamíferos atuam como um regulador para uma variedade de interações entre uma grande diversidade de espécies, logo a saúde das populações de mamíferos pode ser utilizada como um indicador da saúde global do ecossistema. Compreender até que ponto a recuperação da vegetação também restaura a diversidade dos mamíferos irá fornecer dados sobre a saúde e sustentabilidade a longo prazo destas áreas reflorestadas".

 

"Este estudo irá contribuir diretamente para o plano de gestão da REGUA.   À medida que trabalhamos no sentido de gerir e restaurar as florestas do mundo, a informação sobre a melhor forma de gerir esse processo e restaurar as funções do ecossistema é fundamental".

Identificação e medição de pegadas  - © REGUA
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Coleta de dados em campo por pesquisador - © REGUA

A equipe do SISS-Geo Fiocruz em conjunto com a equipe técnica da Coordenação Geral de Zoonoses, da Coordenação Geral de Arboviroses e de Sistemas do Ministério da Saúde, participaram de duas oficinas na REGUA, unindo esforços para a integração das zoonoses silvestres e urbanas na plataforma de ciência cidadã chamada SISS-Geo (Sistema de Informação em Saúde Silvestre). O SISS-Geo é uma ferramenta informatizada e participativa para o monitoramento de agentes patogênicos que circulam na natureza ou nas bordas de ambientes rurais e urbanos, a partir do registro de observações de animais no campo realizados por cidadãos comuns, pesquisadores e especialistas em vida silvestre. É importante agir antes que doenças acometam pessoas e animais! As oficinas são sempre muito produtivas.

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