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136 resultados encontrados com uma busca vazia

  • 63 - Plataforma de cooperação trilateral compartilhada entre Moçambique, Alemanha e Brasil

    Apesar de Moçambique e o Brasil distarem milhares de kilómetros um do outro geograficamente, ambos compartilham a mesma língua materna, possuem climas relativamente semelhantes e também interesses econômicos. Poderão eles aprender um com o outro e se ajudar mutuamente? – Desde 2006, o banco de Desenvolvimento Alemão GIZ vem promovendo um acordo de cooperação entre os dois países em diversos setores e, no final do ano passado, uma universidade do Rio de Janeiro convidou vários projetos de conservação de sucesso a compartilhar uma plataforma na internet visando aumentar a visibilidade dos mesmos e a promoção do turismo. Tanto a Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), quanto a Conservação Internacional (CI) participaram, tendo-se demonstrado que todos possuem interesse comum em ajudar outras organizações de ambos os países a se envolver e compartilhar experiências. Foi colocada a primeira pedra! Data: 27/07/18

  • 64 - Projeto Guapiaçu Grande Vida renovação 2017-2019

    Com muita alegria anunciamos o retorno do bem-sucedido projeto Guapiaçu Grande Vida (GGV) patrocinado pelo edital Petrobras Ambiental que visa contribuir para o fortalecimento do ecossistema da alta bacia do rio Guapiaçu onde a REGUA se encontra inserida. A restauração florestal e a educação ambiental são os dois pilares desta reedição do projeto GGV que teve um desempenho impecável nestas duas áreas na sua primeira versão (2013-2015). O lançamento oficial do projeto GGV (2017-2019) aconteceu no dia 21 de setembro 2017 no auditório da Prefeitura Municipal de Cachoeiras de Macacu. Representantes da Petrobras, autoridades municipais e membros da sociedade civil organizada compareceram para prestigiar o evento. O projeto GGV realizado pela REGUA com patrocínio da Petrobras fechou uma parceria estratégica com a Secretaria Municipal de Educação. Dois profissionais do ensino da rede municipal foram cedidos para auxiliar nos trabalhos desenvolvidos pela equipe de educação ambiental deste projeto. A trilha interpretativa “GGV” na área dos alagados da REGUA será o carro-chefe da visitação escolar prevista no desenrolar do projeto, sendo que parte essencial da mesma será adaptada para o uso por parte de pessoas portadoras de necessidades especiais. O programa piloto de ‘Monitoramento da Qualidade dos Recursos Hídricos da bacia Guapi-Macacu’ está sendo realizado com estudantes do Colégio Municipal Carlos Brandão e o CIEP 479 Dr Mario Simão Assaf. Numa primeira fase foram selecionados 20 jovens não só pelo seu desempenho escolar, como também atendendo aos quesitos de liderança, responsabilidade, disponibilidade e criatividade. Estes jovens participarem de aulas de capacitação teórica-prática (20 horas) no centro de Visitantes da REGUA. As amostras de água coletadas em 12 pontos dos rios da região serão analisadas pelos jovens com a supervisão da equipe GGV. Os resultados alimentarão um diagnóstico real das condições dos rios do município. Estão planejados também cursos práticos e teóricos para restauradores, cursos de capacitação para professores e oficinas de formação de condutores de trilhas. A restauração florestal retomada pelo projeto GGV por meio do patrocínio da Petrobras será levada a cabo em uma área de 60 hectares conhecida como ‘Morro do Pai Velho’. Todas as mudas a serem plantadas são oriundas do nosso viveiro – o qual tem uma capacidade de produção de mais de 120.000 mudas/ano – produzidas a partir de sementes coletadas localmente. Equipe GGV patrocinada pela Petrobras Ambiental /2017-2019: Gabriela V. Moreira, Gerente de Projeto Tatiana Horta, Gerente de Educação Ambiental Lorena Asevedo, Geógrafa Aline Damasceno, Engenheira Florestal Nathalie Horta, Mídias Sociais e Comunicação Ana Carolina Moreira, Gerente Administrativa e Pedagoga Vitória Dias Lima, Auxiliar Administrativo Carlos Quintanilha, Educador Ambiental Patrick Oliveira, Educador Ambiental Data: 27/03/18

  • 65 - Borboleta rara encontrada na REGUA

    O projeto do próximo guia de campo da REGUA – Guia de Observação das Borboletas da Serra dos Órgãos – está progredindo, e com ele têm surgido conhecimentos novos sobre a fauna local de borboletas, juntamente com registros novos baseados em fotografias de hóspedes, voluntários e demais visitantes, que não param de chegar. Uma notável raridade da Mata Atlântica foi encontrada em outubro de 2013 por Duncan McGeough, um voluntário da Alemanha, a apenas 30 metros do escritório da REGUA. Ortilia polinella (A. Hall, 1928), uma borboleta ‘prima’ das Fritillarias da Europa como Melitaea cinxia. Esta espécie é conhecida de menos de meia dúzia de localidades nos estados brasileiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo; sendo também muito raramente encontrada em coleções (apenas três fêmeas e seis machos no Museu de História Natural, Londres ). Um achado estupendo! Os adultos são encontrados principalmente em matas, nas áreas e locais iluminados pelo Sol (bordas, pequenas clareiras, ao longo de trilhas, etc). Sua biologia é desconhecida, mas outras espécies do gênero usam espécies de Justicia (Acanthaceae) como plantas alimentícias das larvas. A foto mostra um exemplar feminino desgastado, descansando e tomando sol entre vôos exploratórios curtos para encontrar uma planta para ovipositar. Duncan também ajudou com a criação do folheto de mariposas da REGUA que os hóspedes podem pegar na pousada, com 60 espécies comuns facilmente observadas no muro das mariposas. Mais informações sobre Ortilia polinella podem ser encontradas aqui: Fotos digitais de espécimes: http://butterfliesofamerica.com/L/t/Ortilia_polinella_a.htm Revisão de Phyciodes/Ortilia por Higgins : http://archive.org/stream/bulletinofbritis43entolond#page/119/mode/1up Data: 02/08/17

  • 66 - No microuniverso das bromélias

    Quando observamos um riacho, é impossível não perceber a quantidade de folhas que nele caem. As folhas da vegetação ao seu redor representam uma importante fonte de energia para os organismos aquáticos. Contudo, apesar de serem encontradas em grande quantidade, esse alimento possui uma qualidade inferior relativamente às algas, também encontradas em ambientes aquáticos. Está em curso atualmente, um grande debate na área de Ecologia de Ecossistemas sobre qual deles é o alimento mais importante para as relações alimentares entre organismos aquáticos: as folhas mortas, em grande quantidade; ou as algas, de melhor qualidade? Para obter uma resposta, Juliana Leal (MNRJ) utiliza bromélias-tanque como ecossistemas-modelo. As bromélias possuem muitas similaridades com os grandes ambientes aquáticos de água doce, especialmente em relação à presença de algas e folhas mortas como principais fontes de alimento para os organismos que a habitam. Através da sobreposição de diferentes malhas de sombrites, ela conseguiu 12 diferentes níveis de penetração de luz na água armazenada nas bromélias. Como as algas necessitam de luz para produzir seu alimento, a sua quantidade será afetada pela disponibilidade da mesma. Assim, Juliana espera verificar como os insetos aquáticos utilizam as algas e as folhas mortas como alimento: quanto maior a disponibilidade de algas, mais os insetos as consomem? – Ou existe uma quantidade mínima de algas necessária para que os organismos a utilizem como principal alimento? Data: 02/03/17

  • 67 - Registros novos de borboletas para o Estado do Rio de Janeiro

    Apesar do RJ ter sido historicamente uma das portas de entrada preferida de muitos dos naturalistas que nos visitaram – quer no tempo da Colônia, como no do Império – resultando num invejável precedente de alguns séculos de pesquisa e documentação da Biodiversidade no Estado; ainda aparecem ‘surpresas’ ocasionalmente e, inclusive, espécies novas para a Ciência, especialmente nos grupos menos estudados e amostrados. Nesta postagem damos a conhecer dois registros novos de borboletas para o RJ, da família Riodinidae. Estas espécies foram documentadas – por meio de fotografia digital – por alguns dos nossos hóspedes, pesquisadores ou funcionários, em suas caminhadas pelas trilhas da REGUA. Semomesia geminus possui registros no ES, MG e PE, pelo que seu aparecimento no RJ não foi uma surpresa total; tendo já sido fotografada uma meia dúzia de vezes nas trilhas da REGUA por várias pessoas, inclusive nossos guarda-parques. Já Calospila parthaon é conhecida apenas da região Amazônica e referenciada na BA, tendo sido fotografada (ambos sexos) na Trilha São José, por nossos hóspedes Arnold Wijker e Sandra Lamberts em Dezembro de 2015, numa estadia de fotografia muito produtiva na qual registraram muitas ocorrências novas de Riodinideos na REGUA e na região do Pico do Caledônia (Parque Estadual dos Três Picos – PETP). Bibliografia SOARES, BIZARRO, BASTOS, TANGERINI, SILVA, DA SILVA & SILVA; 2011. Preliminary analysis of the diurnal Lepidoptera fauna of the Três Picos State Park, Rio de Janeiro, Brazil, with a note on Parides ascanius (Cramer, 1775). Tropical Lepidoptera Research 21(2): 66-79. BIZARRO, J. M. S. & A. SOARES, 2012. Semomesia geminus (Fabricius, 1793) (Lepidoptera: Riodinidae: Mesosemiini): First records for Rio de Janeiro and Pernambuco states, range extension and distribution map, with an assessment of its potential wider occurrence in Brazil. Check List 8(3): 548-550. Data: 30/01/17

  • 68 - Na floresta com os Muriquis

    A REGUA acaba de receber um projeto novo e realmente excitante: André Lanna, estudante de Doutorado da UFRJ sob orientação do Prof. Dr. Carlos Grelle, aprovou sua pesquisa na REGUA para monitorar a Diversidade de Mamíferos nas Montanhas da Serra do Mar do RJ. Na primeira estadia de campo para tentar encontrar os Muriquis na Trilha Verde e mapear com GPS as trilhas ao redor do Rio Manuel Alexandre, afim de escolher os locais para instalação de armadilhas fotográficas visando identificar e quantificar as espécies de mamíferos encontradas na região. André confessa que padece um ‘fraquinho’ pelos Muriquis, dado que já estudou a espécie do Norte na Reserva Karen Strier em Caratinga, mapeando populações isoladas remanescentes tanto no Espírito Santo como em Minas Gerais. O Muriqui do Norte está na Categoria IUCN “criticamente ameaçada” dado que somente sobrevive em minúsculos fragmentos de Mata Atlântica, ao passo que seu primo do Sul “Brachyteles arachnoides” é ‘apenas’ “ameaçada” dado que as florestas remanescentes do SE do Brasil são bem mais extensas. Logo no seu primeiro dia na REGUA, com a ajuda do Rildo, escutou um bando, voltando ao local no segundo dia não conseguiu contacto… até que no terceiro dia entre a Trilha Vermelha e a Verde encontrou o bando e conseguiu seguir o mesmo praticamente durante o resto do dia. Emocionado e feliz, nos relatou que parecem muito dóceis e aceitaram sua presença, exceto por um macho mais desconfiado. Está previsto um novo campo em breve e quiçá, o foco de sua tese mude totalmente para o Muriqui da Serra dos Órgãos! Data: 29/01/17

  • 69 - Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de oportunidades!

    A REGUA é uma ONG com designação de RPPN em 350 hectares e vive da captação de recursos para suas atividades de conservação. O título RPPN oferece aos potenciais doadores da REGUA, garantias que a sua doação se converta em patrimônio perpétuo. Esta denominação é conhecida e respeitada globalmente trazendo transparência a missão da instituição. A definição do uso de solo da RPPN, fruto de um minucioso planejamento e mapeamento topográfico é um exemplo de gestão territorial. A REGUA também reconhece o privilégio de contribuir com o Parque Estadual Três Picos em aumentar a área protegida para incluir áreas baixas que são essenciais na garantia da qualidade da biodiversidade desta belíssima Unidade de Conservação. Data: 25/12/16

  • 70 - Avistamentos de aves de outubro

    O mês de outubro se apresentou com temperaturas altas e chuvas irregulares ao longo do mês. Muitas espécies já tem se deslocado para áreas mais altas atraidas pela temperatura mais amena. Ao mesmo tempo, podemos perceber um maior número de éspecies procriando nas áreas alagadas e visitando o jardim da pousada. O destaque do mês foi o primer avistamento e registro fotográfico para Rio de Janeiro state do flamingo-grande-dos-andes durante uma excursão à Cabo Frio. Na REGUA, a área dos alagados continua nos proporcionando a possibilidade de avistar a picaparra (04 indivíduos, possivelmente um número recorde no estado do Rio de Janeiro), assim como arapapá, guaracava-de-crista-alaranjada (muito difícil de ser avistada), saracura-lisa, sanã-castanha, sanã-parda, bacurau a cardeal-do-nordeste (difícil de ser avistado nos alagados). Na Trilha Marrom podemos observar o crescente número de avistamentos de espécies de interior de floresta tais como formigueiro-assobiador, pintadinho, choca-de-sooretama e murucututu-de-barriga-amarela. Os destaques na Trilha Verde incluem as seguintes espécies: chibante, cigarra-verdadeira, gavião-pombo-pequeno, gavião-pega-macaco, tangarazinho, barbudo-rajado, estalador, beija-flor-rajado, araçari-poca, araponga, juruva-verde a galinha-do-mato. Na Trilha Cinza, outra das atrações da REGUA é o patinho-gigante que foi avistado junto à choquinha-pequena, macuru-de-barriga-castanha e caburé-miudinho. Na Trilha 4×4, a borralhara o foi ouvida/o assim como a araponga numa área restaurada dois anos atrás perto do rio Guapiaçu. Na Trilha do Waldenoor outro borralhara foi ouvido, como foi o choquinha-pequena, mas 2 topetinho-vermelho macho, benedito-de-testa-amarela, arapaçu-de-garganta-branca e araçari-poca foram vistos. Nas excursões noturnas foram avistados, narcejão, bacurau-tesoura, narceja, sanã-carijó, tesoura-do-brejo e pica-pau-branco foram vistos. As excursões organizadas fora da REGUA tem sido muito produtivas no avistastamento de aves. Para começar, a excursão a restinga de Cabo Frio proporcionou os seguintes avistamentos: formigueiro-do-litoral, colhereiro, piru-piru, maçarico-de-bico-torto, maçarico-grande-de-perna-amarela, maçarico-de-perna-amarela, tachuri-campainha, vite-vite e claro, o flamingo-grande-dos-andes. A excursão ao Pico do Caledônia proporcionou o avistamento de um número bem significativo de aves endêmicas de altitude tais como Saudade-de-asa-cinza, tesourinha-da-mata, um cabecinha-castanha feminino, borralhara-assobiadora, choquinha-carijó, choquinha-da-serra, pica-pau-dourado, beija-flor-de-topete, beija-flor-de-papo-branco, joão-porca, trepadorzinho, arapaçu-de-bico-torto, tesoura-cinzenta, fruxu-do-carrasco, sanhaçu-frade, peito-pinhão e bico-de-veludo. Enquanto em Macaé de Cima, saudade, trovoada-de-bertoni e matracão estavam entre as espécies observadas. Na excursão a Sumidouro foram avistados o muito procurado cuitelão assim como espécies de áreas abertas como maracanã-verdadeira, tietinga, formigueiro-da-serra, tico-tico-do-mato, joão-pobre, cochicho, tachuri-campainha, pia-cobra, azulão, beija-flor-de-peito-azul, sovi e gavião-de-rabo-branco. Finalmente, uma referência (porém com atraso) do avistamento da tesourinha-da-mata na Trilha Verde no mês de setembro. Data: 21/11/16

  • 71 - Flamingo-grande-dos-andes em Cabo Frio – o primeiro registro para o estado do Rio de Janeiro

    Aos nossos internautas que repararam uma notícia sobre um flamingo-chileno Phoenicopterus chilensis visto em Cabo Frio em 16 de outubro foi removido. Bem, há uma razão emocionante para isso, o pássaro foi corretamente re-identificado como um flamingo andino ou flamingo-grande-dos-andes Phoenicoparrus andinus, e o primeiro registro para o estado do Rio de Janeiro! Inicialmente cogitado a ser um flamingo-chileno por Alan Martin e grupo. Após muitas fotos e diversos diálogos verificaram alguns dias mais tarde que a verdadeira identidade do pássaro tinha ficado claro. A notícia do pássaro foi postada e vários avistadores locais já estavam fazendo a viagem a Cabo Frio para vê-la. Até o dia 6 de novembro há relatos que, todavia, estava presente, as fotos podem ser vistas no WikiAves. O flamingo-grande-dos-andes é a espécie de flamingo rara, principalmente restrita aos lagos salgados do altiplano do sul do Peru, Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina. São migrantes altitudinais, que se deslocam para baixas elevações no inverno, estas espécies vagantes chegaram até a província de Buenos Aires na Argentina, na Amazônia brasileira e na costa sul do Brasil, onde foram encontrados rebanhos de até 32 indivíduos juntos. O pássaro em Cabo Frio é de longe a ocorrência mais oriental desta espécie. Parabéns ao Alan Martin e o Limosa birding grupo por encontrar e fotografar o pássaro, e especialmente para Gabriel Mello por re-identificar o pássaro. Data: 15/11/16

  • 72 - Pato de crista visto nos alagados – novo avistamento na REGUA

    O Biólogo Marcos Felipe Pinto tem administrado seu curso “Selvagem em foco” desde 2012 na RPPN REGUA. Tudo começou porque ele viu uma oportunidade de oferecer cursos direcionados a professionais e biólogos precisando de técnicas de campo na identificação de fauna. Os cursos ocorrem aos finais de semana, e o pessoal não tem descanso!! Geralmente cada curso tem 20 participantes vindos de todo o Brasil e até de países vizinhos. No domingo passado, 23 de Julho, caminhando pelos alagados, Marcos avistou um pato diferente e com os seus binóculos identificou o pato de crista Sarkidiornis sylvicola. Três femeas estavam nadando as 10.00hs junto a marreca-pé-vermelha Amazonetta brasiliensis, irerê Dendrocygna viduata e frango d’agua Gallinula galeata. Isto foi o primeiro avistamento e estamos orgulhosos de inclui-lo na nossa lista de aves da REGUA. Data: 01/08/16

  • As árvores da Mata Atlântica: a Braúna (Melanoxylon brauna)

    A braúna é uma espécie arbórea endêmica da Mata Atlântica, pertencente à família Leguminosae, encontrada no sul do estado da Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seu estado de conservação na categoria “Vulnerável” pela IUCN remete ao uso intensivo da sua madeira compacta e pesada na indústria civil assim como na confecção de instrumentos musicais, cabos de ferramenta, postes e mourões. A braúna é uma espécie semi-decídua, heliófita, encontrada em florestas tanto primárias como em florestas secundárias tardias. Sua dispersão se dá pela ação do vento (anemocórica). Este exemplar se encontra na área do “Francês”, que são nossos vizinhos e parceiros.

  • Ithomiini: as borboletas da Mata Atlântica gulosas por plantas toxicas

    O mimetismo é um fenômeno muito estendido na Natureza, onde algumas espécies imitam os padrões morfológicos e cromáticos de outras, se beneficiando de alguma forma de proteção em virtude dessa semelhança com o modelo. Habitualmente, este possui alguma característica física ou bioquímica que o torna detestável aos predadores. No caso das borboletas, geralmente trata-se da presença de substâncias tóxicas (habitualmente alcalóides) e/ou impalatáveis no organismo dos modelos. Nas Américas existe uma tribo endêmica da subfamília Danainae de Nymphalidae: as borboletas Ithomiini, cerca de 350 espécies – muitas delas apelidadas popularmente de ‘vidrinhos’ devido a transparência de grande parte da superfície das asas – onde a maioria participa de anéis miméticos entre si e com outros lepidópteros, incluindo a subfamília Heliconiinae e algumas mariposas diurnas. Na maioria dos casos. os compostos químicos envolvidos das borboletas tóxicas de “gosto ruim” (impalatáveis) são incorporados no estágio de larva a partir das plantas onde se alimentam. No caso dos ‘vidrinhos’ as plantas usadas pelas larvas são Apocynaceae em parte (uma fonte compartilhada com a tribo Danaiini) mas a maioria se alimenta de Solanaceae, família botânica onde se incluem legumes populares como tomates, batatas, berinjela e jiló. No entanto, bastantes espécies sequestram esses compostos alcalóides já na fase adulta; especialmente os machos sugam alcalóides das flores e raízes de arbustos, lianas ou arvoretas da familia Asteraceae ou folhas secas em decomposição de Boraginaceae. Por ocasião do recorrido efetuado em um dos transectos para monitoramento de borboletas (trecho da Trilha Amarela) recentemente roçado para manutenção, pude observar ao longo de uma semana como grupos de várias espécies de ‘vidrinhos’ se congregavam sobre raízes de um arbusto Eupatorium (Asteraceae) – especialmente no início da manhã e a tardinha – tal como exemplificado na foto. As espécies observadas sequestrando alcalóides dessas raízes expostas foram as seguintes: Episcada striposis, Episcada sylvo, Hypothiris ninonia daeta, Hypothiris euclea lapria, Ithomia agnosia zikani, Ithomia drymo e Pseudoscada erruca.

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