Resultados da pesquisa
136 resultados encontrados com uma busca vazia
- Workshop Sabores da Terra anima a REGUA
Na última quarta-feira (20/03), a Reserva Ecológica de Guapiaçu realizou um workshop interno chamado Sabores da Terra, em comemoração ao Dia Mundial sem Carne. A iniciativa sensibilizou a equipe em relação ao tema e ainda mostrou na prática que é possível comer bem de forma mais saúdável. O workshop foi minisrado pela chef Lisangela Otilia, que há 10 anos se dedica na produção de comidas veganas e também inclusiva. O termo “alimentação inclusiva” se refere à adequação de alimentos para pessoas com restrições alimentares, alergias diversas ou que não consomem alguns ingredientes por escolha própria. A paixão em desenvolver comidas saudáveis veio por conta da doença do seu pai, que sofria com diabetes. De lá para cá, ela se especializou cada vez mais em como desenvolver uma uma alimentação inclusiva de qualidade, se apropriando de ingredientes que são acessíveis para todos os públicos. "Morando no interior e tendo que se adaptar aos produtos regionais, essa é a alimentação ideal", disse ela. O Dia Mundial Sem Carne é uma iniciativa que busca conscientizar as pessoas sobre os impactos ambientais, éticos e de saúde associados ao consumo de produtos de origem animal. Celebrado anualmente em diversos países ao redor do mundo, esse dia incentiva as pessoas a experimentarem refeições livres de carne e a considerarem alternativas vegetarianas e veganas em sua dieta. Impacto Ambiental: A produção de carne tem um enorme impacto ambiental, contribuindo significativamente para a emissão de gases de efeito estufa, desmatamento, uso excessivo de água e poluição. Reportagem: Jefferson Alves
- 1° Bebê Natureza de 2024
No dia 02 de março a Reserva Ecológica de Guapiaçu realizou o primeiro encontro do Bebê Natureza dedicado à gestantes. O evento, com as futuras mamães, foi realizado numa manhã de sábado cheia de atividades especiais que desenvolvem a conexão com a natureza. Diversos palestrantes da área da saúde marcaram presença no evento fomentando a importância do vínculo direto com o meio ambiente para uma gestação saudável. "Reconhecer o quão importante é a natureza e não dissocia-la dos seres humanos. Acho muito importante falar sobre técnicas do que fazer ou não numa gestação em um espaço como a REGUA, em meio a natureza", afirmou o ginecologista e obstetra voluntário, Sidnei Lagôas. O programa Bebê Natureza iniciou em agosto de 2022 e tem como objetivo o fortalecimento do vínculo da criança com a natureza. São realizados 6 encontros durante o ano, o primeiro para grávidas, o segundo para crianças de 1 e 2 anos, o terceiro para crianças de 3 anos, o quarto para crianças de 4 anos, o quinto para crianças de 5 anos e o sexto para crianças de 6 anos. Fotos: Márcio Mendes
- Ação de Carnaval
Neste carnaval, estivemos presente nas localidades ao entorno da REGUA, com objetivo de sensibilizar tanto os turistas, quanto os frequentadores dos nossos rios e cachoeiras sobre a importância de recolher seu próprio lixo após desfrutarem das nossas águas cristalinas. A ação visa a conservação dos recursos naturais, permitindo o uso de maneira racional e sustentável, garantindo assim sua disponibilidade para as gerações futuras. No total, distribuímos aproximadamente 500 sacos de lixo de 50 litros aos visitantes dos balneários. Agradecemos imensamente a calorosa recepção e o carinho demonstrado por todos.
- REGUA participa de curso em educação ambiental no Jardim Botânico
Em parceria com o Jardim Botânico do Rio, a Reserva Ecológica de Guapiaçu convidou professores das escolas municipais da bacia do Rio Guapiaçu para o curso Roteiro Básico em Educação Ambiental. O Curso tem como objetivo ensinar, na prática, um pouco mais sobre a fauna, flora e da cultura do instituto. A atividade aconteceu no dia 8 de fevereiro (quinta-feira), no Jardim Botânico do Rio. Foi um momento de aprendizado e muita troca de conhecimento entre os participantes que puderam conhecer um pouco mais sobre a rica biodiversidade da nossa Mata Atlântica. Agradecemos ao Jardim Botânico do Rio pela iniciativa, em especial, nosso muito obrigado à Catarina Albuquerque que nos recepcionou muito bem e conduziu nosso encontro.
- Colaboradores da Rede Globo realizam plantio no Solar da REGUA
A Reserva Ecológica de Guapiaçu, em parceria com a SOS Mata Atlântica, promoveu na última segunda (22) um plantio de mudas nativas da Mata Atlântica no Solar da REGUA. A iniciativa surgiu da equipe de comunicação interna e meio ambiente da Rede Globo, tendo com ponto de partida o link com a estreia do remake da novela Renascer nesta semana. A trama aborda a simbiose entre o homem e a natureza. Segundo Bruno Lery, Coordenador de Gestão Ambiental da Rede Globo, essa iniciativa serviu para promover uma imersão com colaboradores de diversas áreas da emissora carioca, desenvolvendo na prática a conexão real com a natureza.
- REGUA ganha destaque no Podcast Nature Solutionaries
No final de 2023, a coordenadora de pesquisa e projetos da Reserva Ecológica de Guapiaçu, Micaela Locke, concedeu uma entrevista para Veronika Perková, jornalista e apresentadora do podcast Nature Solutionaries, que aborda temas relacionados à preservação ambiental. Na entrevista, Micaela Locke fala sobre a proteção da biodiversidade na Mata Atlântica no Brasil e a criação de um corredor para a vida selvagem através do plantio de árvores provenientes de sementes da floresta tropical circundante. Confira trechos da entrevista: A Mata Atlântica raramente chega às manchetes dos noticiários internacionais. E, no entanto, é extremamente importante para a conservação da biodiversidade global. Você pode descrever a importância dela? Micaela Locke: A Mata Atlântica está entre as florestas biologicamente mais ricas e diversificadas do mundo, com altos níveis de fauna e flora que não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Seu mosaico de diferentes ecossistemas abrange desde florestas úmidas, secas e costeiras até manguezais. A floresta abriga cerca de 20 mil espécies de plantas e 2.100 espécies de aves, mamíferos, répteis, anfíbios e peixes. Alguns dos animais mais emblemáticos da região, como pumas, jaguatiricas, antas e muriquis, vivem na Mata Atlântica. Esta incrível biodiversidade está ameaçada. Estima-se que, atualmente, restam menos de 16% da cobertura florestal. Como podemos proteger melhor o que resta e evitar maior degradação? Micaela Locke: Graças à Lei Nacional da Mata Atlântica, desenvolvida em 2006, a criação de parques, a exploração madeireira ilegal e a caça furtiva diminuíram em todo o país. As pessoas sabem que se cortarem uma árvore serão processadas. Então, acredito que a melhor solução é transformar as florestas remanescentes em parques de conservação ambiental, o que já está acontecendo em todo o Brasil. No estado do Rio de Janeiro, cerca de 30% da cobertura florestal original (1 milhão de hectares) já está legalmente protegida pela Lei Nacional da Mata Atlântica. A REGUA protege mais de 11 mil hectares de Mata Atlântica na Bacia Hidrográfica do Guapiaçu. Como a reserva conseguiu criar uma área protegida tão grande? Micaela Locke: Tudo começou com meu bisavô, que se mudou da Alemanha para o Rio de Janeiro, em 1895. Estabeleceu seu negócio (uma fábrica de seda) em Petrópolis e comprou terras na bacia do Guapiaçu. A terceira geração compreendeu a importância de proteger a floresta remanescente dentro da propriedade e decidiu criar uma reserva natural privada, no final da década de 1990. Qual é o objetivo da REGUA? Quanto vocês desejam expandir a reserva? Micaela Locke: Queremos dobrar o tamanho da REGUA na bacia hidrográfica do Guapiaçu. Esta área é importante por três razões: é uma bacia hidrográfica vital para 2,5 milhões de residentes da zona leste da cidade metropolitana do Rio de Janeiro, constrói habitat para a biodiversidade e absorve dióxido de carbono para combater as alterações climáticas. Além de proteger florestas em pé, você também está restaurando florestas que haviam sido anteriormente desmatadas para produção de madeira e agricultura. Qual é a estratégia de plantio de árvores? Micaela Locke: O objetivo do nosso programa de reflorestamento é criar conectividade entre fragmentos florestais isolados. Basicamente, estamos construindo corredores que permitirão a passagem da vida selvagem e o acesso a outras áreas. Quantas árvores a REGUA plantou até agora? Micaela Locke: Desde 2002, plantamos mais de 800 mil árvores. Nossa equipe e voluntários coletam sementes de cerca de 250 espécies nativas da Mata Atlântica durante todo o ano, na floresta da reserva e arredores. Ao longo dos anos, temos aumentado a produção de mudas em nosso viveiro. O viveiro agora pode fornecer cerca de 100.000 mudas por ano. Quais são suas metas de reflorestamento para os próximos anos? Micaela Locke: A REGUA pretende plantar um milhão de árvores nos próximos anos na bacia hidrográfica do Guapiaçu. Isto só será possível através do apoio generoso de parceiros como a Saving Nature. Confira a entrevista na íntegra no site: https://veronikaperkova.com/podcast/
- Restauração transforma pastagens em refúgio de vida selvagem na Mata Atlântica
https://brasil.mongabay.com/2023/04/restauracao-transforma-pastagens-em-refugio-de-vida-selvagem-na-mata-atlantica/
- I Workshop do estado do Rio sobre Infância e Natureza na sede da REGUA
Aconteceu no dia 27 de outubro, na sede da REGUA, o I Workshop do estado do Rio de Janeiro sobre Infância e Natureza. O evento promoveu a sensibilização e a importância de conectar a natureza, buscando fortalecer o vínculo entre os indivíduos e o ambiente natural e a sua importância no desenvolvimento humano. Foi uma iniciativa colaborativa da REGUA e da Prefeitura Municipal de Cachoeiras de Macacu para inspirar os servidores públicos municipais, como educadores, assistentes sociais, médicos, enfermeiros e a comunidade em geral a valorizar e proteger os espaços naturais, além de incentivar o aprendizado ao ar livre e o contato direto com a natureza. O Workshop contou com a participação da Aliança pela Infância, Coletivo Conexão Natureza e o Pediatra Integral Dr. Daniel Becker.
- Tem bebê novo de anta na área!
Em 2020 as antas Eva e Valente nos deram Curumim, o primeiro filhote de anta nascido no estado do Rio em 100 anos. Esse ano, que alegria, Flora e Júpiter nos deram mais um bebê anta! Com essa segunda antinha, nossa população está crescendo. Isso nos enche de orgulho e confiança num futuro onde as florestas da Mata Atlântica voltarão a ter antas em abundância. Flora e Júpiter foram soltos em 2018, vindos do Parque Ecológico da Klabin, e desde então nunca estão muito longe um do outro (apesar de andarem sós, como é normal para antas). No vídeo de armadilha fotográfica vocês veem mamãe Flora e o filhote, que deve ter por volta de 6 meses. Ainda não sabemos seu sexo, e ele provavelmente nasceu em janeiro, como o Curumin ano passado. Sabemos disso graças ao monitoramento que fazemos junto com o @projetoguapiacu, nosso super parceiro na empreitada de reintroduzir as antas aqui na REGUA. Esperamos que a notícia dessa nova vida aqueça o coração de vocês! Data: 21/07/21
- O Tapiti (Sylvilagatus brasilienses)
Encontrado em todos os biomas brasileiros, com exceção de uma parte da Amazônia, este simpático mamífero tem hábitos noturnos e solitários, pois como é alimento para diversas espécies, como onças-pardas, jaguatiricas, algumas serpentes, entre outros animais, possui o hábito de viver em silêncio e com muita discrição. São animais herbívoros e sua dieta consiste na alimentação de frutos, brotos e talos de vegetais. Estes coelhos fazem o ninho com folhas ou capim seco, forrando o interior com seus próprios pelos para criar seus filhotes e costumam dar à luz entre um e seis filhotes. Alguém já pensou que o coelho é um roedor? Pensamos que essa pode ser uma confusão normal, porém para a ciência, o que mais difere os coelhos dos roedores é a dentição: eles possuem quatro dentes incisivos (dois superiores e dois inferiores), já os roedores têm apenas dois. Além dos coelhos possuírem lindas orelhas compridas! Data: 07/07/2021
- Pai das florestas plantadas
Maurício Nogueira é o chefe do viveiro na Reserva Ecológica de Guapiaçu há 15 anos. Quase meio milhão de mudas nativas da Mata Atlântica plantadas em áreas da REGUA passaram pelas mãos de Maurício. Diante deste fato, temos o orgulho de chamá-lo de ‘o pai das florestas plantadas’. A Mata Atlântica é considerada um hotspot por conter uma rica biodiversidade, inclusive maior que a da Floresta Amazônica, além de um alto grau de endemismo. É também a segunda maior floresta tropical da América do Sul, já que se estende ao longo da costa desde o Rio Grande do Norte até o nordeste da Argentina. Esta floresta também está ameaçada, já que sofreu anos de perda de habitat deixando-a com um tamanho bastante reduzido. Estimativas nos informam que variam de menos de 16% a 7%, dos quais muitos são fragmentos florestais. A alta bacia do rio Guapiaçu, onde a REGUA está inserida, está coberta por extensiva floresta em topos de morros íngremes, assim como pequenos fragmentos de florestas em sua baixada. Logo, um dos nossos objetivos é reflorestar o máximo que pudermos, e quando possível, reconectar fragmentos florestais ao principal bloco de floresta. O programa de reflorestamento começou em 2001, com os primeiros plantios feitos em 2004. Desde então, a REGUA já reflorestou em torno de 340 hectares e plantou aproximadamente 550 mil mudas, das quais 300 mil começaram a ser plantadas a partir de 2012 em parceria com o Projeto Guapiaçu, programa financiado pela Petrobrás Socioambiental. O viveiro foi construído em 2005 e gradativamente foi crescendo até poder acomodar 20 mil mudas por ano. Em 2012, após um rearranjo e mudança de espaço físico do viveiro, a produção anual de mudas também aumentou. O número de mudas produzidas no viveiro a partir da parceria com o Projeto Guapiaçu tem chegado a 100 mil por ano. Maurício da Canceição Nogueira, criado no vilarejo de Guapiaçu, sonhava em ser motorista de caminhão para poder percorrer e conhecer o Brasil por inteiro. Porém em 2001, ele se tornou um dos primeiros funcionários da REGUA e aceitou o trabalho como guarda-florestal. Após 3 anos de trabalho nas matas, abrindo trilhas e avistando espécies ameaçadas e endêmicas como o Muriqui-do-Sudeste (Brachyteles arachnoides), juntamente com o seu colega de trabalho Rildo da Rosa Oliveira, ele passou a ser o jardineiro encarregado da manutenção dos jardins da Pousada e das áreas próximas ao centro de visitantes da REGUA. Paralelamente a este trabalho, Maurício começou a coletar sementes e a produzir mudas para o programa de reflorestamento. À medida que mais áreas iam sendo disponibilizadas para o reflorestamento, suas funções e responsabilidade no viveiro aumentaram. Com vontade de crescer em sua profissão e se tornar um especialista em reflorestamento, Maurício buscou treinamento profissional. Ele atendeu cursos que abordavam temas como coleta de sementes, germinação, produção e qualidade de mudas, espécies importantes para o reflorestamento, além de aprender nomes científicos de espécies. Com a afinidade e o sucesso em produzir mudas e seus cursos completados, Maurício se tornou o chefe do viveiro em 2005, que atualmente tem a capacidade de produzir até 100 mil mudas por ano. Cerca de 180 espécies de espécies nativas da Mata Atlântica são produzidas no viveiro. A maioria das espécies são pioneiras, caracterizadas pelo rápido crescimento, intolerantes à sombra e primeiras colonizadoras como o Araribá-rosa (Centrolobium tomentosum) e o Pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha). Outras espécies secundárias, como o Cedro (Cedrela fissilis), também são produzidas, assim como espécies climácicas, características de florestas mais maduras, como o gigante Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a árvore mais alta da Mata Atlântica. Plantar uma variedade de espécies de diferentes estágios de crescimento aumenta a variedade em um reflorestamento e ajuda na sucessão natural. Apesar das espécies pioneiras apresentarem um rápido crescimento, que vai de 1,5 a 2 metros de altura por ano, as mudas de espécies de crescimento mais lento têm vida mais longa e facilmente superam as pioneiras no sub-bosque sombreado, dominando a floresta recém-formada à medida que o dossel se torna mais denso. A maior parte das mudas são produzidas a partir de sementes coletadas na floresta pelos guardas-florestais e pelo Maurício, que mantém registros das matrizes, árvores que são capazes de produzir sementes de boa qualidade, e suas coordenadas geográficas. Algumas sementes são coletadas no chão, porém outras devem ser coletadas da própria árvore, e para isso, Maurício usa a técnica de rapel. As sementes coletadas nos topos das árvores são dispersadas pelo vento, por isso Maurício fez o curso de rapel, no Parque Estadual dos Três Picos, para aprimorar a técnica de coleta de sementes. Uma vez germinadas, as plântulas são transportadas para sacos de plástico ou tubetes para se desenvolverem e virarem mudas que serão levadas para as áreas de reflorestamento. Maurício rega as mudas duas vezes por dia e a limpeza de ervas daninhas é uma tarefa sem fim, especialmente no verão. Algumas espécies, como a Braúna (Melanoxylom brauna), que são importantes devido à qualidade de sua madeira, são mais sensíveis e exigem um maior cuidado durante seu desenvolvimento. Ver o crescimento dessas espécies traz orgulho para o Mauricio, e ver espécies mais exigentes como a Braúna crescerem, traz uma sensação de dever cumprido. Plantar as mudas requer trabalho em equipe. Todo ano durante o período chuvoso, as mudas são transportadas na caminhonete do viveiro até a área de plantio, e muitas vezes, mulas são usadas para levar as mudas até os topos dos morros. É um trabalho que exige resistência física, geralmente no período mais quente do ano, porém aproveitando essa estação chuvosa para que as mudas cresçam rapidamente. A manutenção é essencial pois as principais ameaças vão de formigas, que se alimentam das folhas e podem atrapalhar o crescimento das árvores em formação, controle de ervas daninhas e irrigação em tempos de seca. Contudo, graças à qualidade das mudas e manutenção pós plantio, a REGUA alcançou uma taxa de sobrevivência de mudas de 95%. Essencial ao crescimento profissional do Maurício está a Engenheira Florestal e Mestre Aline Damasceno, que atualmente faz parte da equipe do Projeto Guapiaçu. Ela pode ser considerada a sua mentora pois transmitiu a ele seu conhecimento, experiência e paixão pelo seu trabalho com as árvores. Graças a ela, também, a infraestrutura do viveiro pôde ser melhorada, além dela ter sido instrumental na obtenção de recursos para outros programas de reflorestamento. A fim de incentivar o trabalho de reflorestamento conduzido na REGUA, Aline e Maurício também deram cursos de coleta e produção de mudas para os guardas-florestais da REGUA e guarda-parques do Parque Estadual dos Três Picos. Maurício tem muito orgulho do trabalho que vem desempenhando na REGUA e fica muito satisfeito com o seu reconhecimento como chefe do viveiro. Com futuras áreas a serem adquiridas pela REGUA, que o Maurício possa seguir com sua belíssima e valiosa contribuição. Data: 22/06/20
- Uma Suindara fazendo ninho próximo à sede da REGUA
Desconfiados de que toda noite estávamos recebendo a visita de algum predador noturno, finalmente descobrimos o ninho de uma misteriosa coruja! Conseguimos avistar no alto de um Pau d’alho, próxima à sede da REGUA, uma Suindara (Tyto furcata), também conhecida como Coruja-de-Igreja, que está nidificando em um oco desta mesma árvore. Esta espécie ocorre em todas as Américas, exceto nas regiões densamente florestadas da região amazônica. Tem preferência por habitar áreas abertas e semiabertas e é mais ativa no crepúsculo e à noite, podendo ser vista voando baixo ou em postes e cercas ao longo da estrada. Já de dia, dorme ou nidifica em torres de igrejas, sótãos de casa e ocos de árvores. Machos e fêmeas são muito parecidos, porém o macho pode ter o ventre branco enquanto a fêmea pode apresentar o peito mais manchado (creme a marrom-claro). Uma característica inconfundível da espécie é o formato do disco facial; forma de coração de cor branca com bordas marrom-ferrugem. Sua principal fonte de alimentação são os roedores e os invertebrados, e chega a caçar morcegos com menos frequência, assim como pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves. Estudos mostraram que no estômago ocorre a separação dos pelos, ossos e outras partes não digeríveis, as quais formam pelotas, que posteriormente serão regurgitadas durante seu período menos ativo. Como boa coruja, a Suindara apresenta excelente visão noturna, sendo capaz de identificar presas mesmo em total escuridão. Mesmo ao som de pequenos ruídos, a sua excelente audição a ajuda a identificar suas presas escondidas na vegetação. Uma importante adaptação diz respeito às suas penas, que são macias e serrilhadas, permitindo um voo silencioso. Ela é uma excelente caçadora! Data: 02/03/21












